quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Raros ídolos no futebol brasileiro

Amigos, abraços

Qual é seu ídolo no futebol brasileiro?

Uma pergunta antes tão fácil de ser respondida hoje torna-se uma verdadeira batalha para os torcedores do Brasil. Vamos tomar como exemplo o futebol paulista.

No Santos temos Neymar e PH Ganso. Indiscutíveis pelo momento que vivem, viveram e podem viver em 2011. Elano e Léo, por causa da geração vitoriosa de 2002. E só!

No São Paulo, Rogério Ceni é a maior expressão tricolor da última década//

No Corinthians, Ronaldo, apesar de estar no clube apenas por duas temporadas, é ídolo porque aceitou um convite... virou parceiro... demonstrou identificação e conquistou títulos. Na minha opinião, se você retirar a segunda opção acima... tudo seria diferente.

No Palmeiras Valdívia e Kleber são adorados pelos torcedores. Marcos, goleiro, este sim podemos colocar como a principal imagem palmeirense para torcedores de todo o país.

Como são poucos os ídolos nos grandes clubes de São Paulo, não é?

E reparem que os principais jogadores foram formados na base dos clubes, tem identificação por causa disso! Salvo Kleber, por exemplo, mas alguém aí lembra que ele foi formado no São Paulo? Acredito que muitos tenham esquecido! Ronaldo e Cruzeiro? Valdívia e algum time chileno?

Tento entender o motivo de não termos mais jogadores identificados e chego a conclusão de que a culpa é da formação (base) dos clubes e da ação (não tenho nada contra, que fique claro) dos empresários atuais.

Quando um atleta surge na base de um time é muito assediado e basta umas imagens de boas jogadas, belos gols... que todo o "amor" por quem investiu é trocado rapidamente e sem "culpa" por quem (clube) oferece mais.

O trabalho realizado na base também não é mais o mesmo. Hoje em dia não se forma mais um lateral direito, um zagueiro, um atacante de referência na área... Até as categorias inferiores precisam de conquistas... não era assim.

Quando se diz "Santo de casa não faz milagre" acredite que é verdade! Não pelos "santos" e sim por quem os orienta ou comanda o futebol (cartolas). Os clubes atualmente pensam como empresa,  atitude válida pela lei, mas, qual a empresa que vive sem lucros?. Poucas são as empresas que investem no próprio patrimônio pensando em retorno, sucesso, títulos! O lado financeiro pesa bastante! Não que não tenha que pesar, mas, poderia pesar muito mais.

Não consigo entender porque se investe tanto (dinheiro) na cotratação de atletas medianos e até fracos e não se "aplica" a verba nos atletas que estão ali, bem perto, praticamente implorando por uma chance. Sei que nem todos tem condições, mas, o filtro tem que ser feito pelos profissionais contratados.

Este detalhe, para mim, o mais importante a ser solucionado. Temos no Brasil muitos treinadores que fizeram sucesso em épocas passadas como técnicos em grandes times. Não podemos deixar de explorar o conhecimento destes profissionais e explorar em benefício do clube. Não vou citar nomes para não ser injusto.

Muitos treinadores hoje nas categorias inferiores querem aplicar métodos profissionais de trabalho com a  garotada. Errado! O "arroz com feijão" é suficiente para lapidar um jogador promissor. Mas é preciso temperá-lo! E isso não é mais feito, na minha opinião.

A imprensa (e me incluo) também tem sua parcela de culpa... por valorizar demais qualquer atleta que apareça com o mínimo de talento... A torcida tem outra parte nisso por exigir o imediatismo... os dirigentes... já citamos o que eles deixam a desejar.

Enfim, sobra para todo mundo... e os clubes vão perdendo identificação... torcedores... destaque... e títulos... dinheiro tenha a certeza que não se perde! Mas poderia se ganhar muito mais se o pensamento fosse diferente.

Vou terminar com um exemplo recente... um certo time, depois de contratar astros do momento como Rincon, Macelinho Carioca, Carlos Germano, Edmundo... viu-se em situação financeira difícil no ano de 2002... os diretores não tiveram outra alternativa senão "sacrificar" a temporada com atletas que estavam prestes a serem mandados embora do clube. Este clube foi campeão brasileiro com a bese titular tendo 8 de 11 jogadores formados na base, sem contar os que estavam no banco de reservas...

Tudo bem que nçao se pode viver do passado, mesmo sendo ele recente... mas temos e podemos que usar o passado como exemplo para o futuro! Minha opinião!

É isso

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